Sol e Mar?! Não! A principal razão pela qual se deve visitar os Balcãs é a sua História

Mais do que uma costa maravilhosa polvilhada por imponentes cidades medievais muralhadas e um mar azul-turquesa com uma temperatura convidativa, a região dos Balcãs e nomeadamente a ex-Jugoslávia, tem muita história para oferecer ao visitante mais atento, que quer ir além do simples turismo de verão. Esta é talvez a principal razão pela qual se deveria visitar estes países. Afinal de contas o século XX foi bastante “longo” e aqui começou e terminou. Em Sarajevo (capital da Bósnia) em 1914 deu-se um assassinato que desencadearia a Primeira Guerra Mundial, tendo o primeiro tiro sido disparado em Belgrado (Sérvia). E podemos considerar que também aqui “terminou” o século com as guerras de desintegração da Jugoslávia nos anos 90, nomeadamente o cerco a Sarajevo que terminou em 1996 ou os bombardeamentos da NATO à Sérvia em 1999.

Ponte Velha de Mostar, Bósnia e Herzegovina

Antes, e já durante o século XX, aqui se forjaram impérios e se dissolveram outros tantos ou mais: turcos (otomanos) e austríacos foram os principais actores até ao início do século XX mas nenhuma crónica desta região estaria completa sem mencionar alemães, russos, húngaros, italianos, bizantinos, romanos ou o grande herói clássico, o grego Alexandre Magno. E isto sem sequer ter mencionado os “actores residentes”: sérvios, croatas, albaneses, macedónios, gregos e búlgaros, entre outros.

Pocitelj, Bósnia e Herzegovina

E há tanto para contar, para viver, para usufruir, para aprender! Não podia deixar de ser assim numa zona que é um caldeirão de nações, de línguas, de alfabetos e de interesses, internos e externos.

 

Percorrendo os Balcãs

No final do verão de 2017 organizámos uma viagem a esta região que se iniciou em Belgrado, a capital da Sérvia (local da primeira foto); passou pela Bósnia – nomeadamente pelas cidades de Sarajevo e Mostar; por Dubrovnik – o principal ponto turístico da Croácia e terminou na cidade de Kotor, no Montenegro. Tivemos assim a oportunidade de passar por 2 capitais, 4 locais Património Mundial da Unesco e pelo meio ainda fizemos rafting na Bósnia-Herzegovina, visitámos um bunker enorme construído pelas autoridades jugoslavas para ser usado em caso de ataque nuclear (felizmente nunca foi estreado, apenas pelos turistas!), visitámos aldeias e vilas históricas e refrescámo-nos nas águas de uma cascata na Bósnia.

Tecnologia “de ponta” aquando da construção do Bunker! Bósnia e Herzegovina

Atravessámos de barco a imensa Baía de Kotor, provámos a comida local e ouvimos as histórias verídicas que os nossos guias e outras pessoas tiveram para nos contar, visitámos o sonho socialista tornado realidade em Novi Beograd (Nova Belgrado, uma parte considerável da cidade construída entre os anos 50 e 70), visitámos o túnel secreto construído sob o aeroporto de Sarajevo que ajudou a manter a cidade durante o longo cerco de 1992 a 1996… Mergulhámos nas águas do Mar Adriático da Muralha de Dubrovnik, entrámos em igrejas católicas, ortodoxas e em mesquitas e percebemos porque se apelida Sarajevo de “Palestina da Europa”.

Dubrovnik, Croácia

Mas fomos mais além, visitámos muito mais que 4 países. Fizemos um roteiro pela espinha dorsal da antiga Jugoslávia: mergulhámos profundamente no que foi aquele país e nas causas da sua dissolução e percebemos a individualidade que cada um desses países apresenta nos dias de hoje.

Percorremos uma região onde as fronteiras são voláteis e percebemos as condições intrínsecas que a tornam única e possivelmente a mais interessante da Europa… Para casa levámos muito mais que os carimbos nos nossos passaportes (embora não seja necessário passaporte para cidadãos da UE, basta o BI)!

Rafting na Bósnia e Herzegovina

Na Into the Balkans somos especialistas nos Balcãs e por isso apenas organizamos viagens nesta região. O nosso objectivo é divulgar a ex-Jugoslávia (Eslovénia, Croácia, Bósnia, Sérvia, Macedónia, Montenegro e Kosovo) por dentro, em português, através de uma versão autêntica destes países, do que são e do que foram e através dos olhos de uma equipa que vive diariamente na região. Acreditamos, por isso, que as nossas viagens são únicas e irrepetíveis, impossíveis de replicar!

Vejam aqui como foi em 2017 e contactem-nos para montar a vossa viagem à medida em 2018!

P.S.:Um agradecimento especial à Marta Grilo pelo seu contributo para este post! Sigam o blog Touristing Around para ficarem a par dos melhores destinos de viagem pelo mundo 😊

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